Debruçada sobre a piscina, sala de estar se funde ao espelho d’água por uma fachada de vidro composta por um único painel de 6 x 2,6 metros.
Sem perder de vista o contexto em que esta residência está inserido, à beira de uma lagoa, a arquiteta Eugenia Ramírez, diretora do estúdio Ramírez Arquitetura, buscou criar um equilíbrio entre a paisagem e a construção. O resultado é um conjunto de linhas retas que se abrem para a natureza e o elemento central de sua arquitetura, a água.
Enquanto na face voltada para a rua a casa se mostra conservadora e com poucos vãos envidraçados, na face voltada para a lagoa temos ambientes alinhados com a vista e com uma piscina borda infinita, através de grandes portas e janelas. No primeiro andar as divisórias são quase inexistentes, exceto por uma pequena parede que separa a cozinha da sala de jantar. Debruçada sobre a piscina, a sala de estar se integra ao espelho d’água por uma fachada de vidro composta por um único painel de 6 metros de largura por 2,6 metros de altura.
Tendência na arquitetura mundial, a utilização de chapas de vidro jumbo, denominação para vidros temperados ou laminados com dimensões superiores às convencionais, com painéis de até 6 x 3,21 metros, vem se tornando uma prática cada vez mais usual em projetos nacionais, devido ao avanço das vidraçarias e empresas de transporte em equipamentos para o correto transporte, manuseio e içamento dessas peças, que podem chegar a pesar 480 kg.